“Arrecadação vs. controle do gasto público”. Esse foi o tema de um dos painéis do Fórum Pensar Brasil, realizado nesta quinta-feira (6), no Auditório Ministro Pereira Lira, na sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. O debate contou com a participação do diretor-presidente da Funpresp, Cícero Dias, que abordou, pela perspectiva da previdência privada, o papel da boa gestão na sustentabilidade das contas públicas.
Em sua terceira edição, o Fórum Pensar Brasil é uma realização do Instituto Servir Brasil, do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) e do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal (Sindilegis). O evento inseriu a temática do orçamento público no centro do debate. Especialistas e lideranças debateram os caminhos para transformar as decisões orçamentárias em políticas públicas com impacto real no dia a dia.
Ao lado de Cícero Dias, participaram do Painel 2 o Deputado Luiz Carlos Hauly (PODE-PR), conhecido por sua atuação em reformas tributárias; e a professora doutora em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Tathiane Piscitelli, também autora de diversos artigos e capítulos de livros em direito tributário e financeiro. Durante a discussão, um assunto norteou o debate: a criação de um orçamento público que seja sensível a gênero e raça.
“As mulheres enfrentam desafios maiores quando o assunto é aposentadoria: ganham menos, contribuem por menos tempo e vivem mais. Isso significa que precisam de um planejamento ainda mais estratégico. Na Funpresp, a gente reconhece essas diferenças e trabalha com ações específicas para apoiar as participantes sob a perspectiva de que a previdência privada também pode se tornar uma ferramenta de equidade de gênero”, contou Dias.
Para contextualizar sua fala, Tathiane contou que a Austrália foi pioneira na implementação de um orçamento sensível a gênero, iniciando em 1984 com um relatório detalhado sobre desigualdades de gênero em suas receitas e despesas. A experiência bem-sucedida, segundo ela, inspirou outros países. Com o tempo, se espalhou mundialmente e ganhou força na Europa, com destaque para a Áustria, que tornou obrigatória a inclusão da perspectiva de gênero no orçamento.
Fonte: Funpresp.com.br
Deixe uma resposta
Cancelar respostaNotícias recentes
Top Categorias
-
Notícias
254
-
Publicações
38
-
Artigos
23
-
Reforma Tributária
15
Deputado Hauly